Osama bin Laden está mesmo morto? Para  quem gosta de teorias da conspiração, a notícia de sua morte, divulgada  há um ano, é mais uma farsa dos Estados Unidos. Como não sou adepto do  conpiracionismo, nem do anti-americanismo, tampouco da escatologia  aterrorizante, acredito no pronunciamento do presidente norte-americano.
Estou convicto de que Bin Laden, o autor do maior atentado terrorista de todos os tempos, está morto. Essa  notícia trouxe um pouco de conforto às pessoas que perderam familiares  em 11 de setembro de 2001. Mas, o que isso significou para o mundo?  Acredito que esse acontecimento enfraqueceu ainda mais o já fragilizado  grupo terrorista Al-Qaeda. E, nesse caso, representou, aparentemente,  uma grande vitória contra o terrorismo.
No  fim de abril do ano passado, partiu para a eternidade, também, o  renomado pregador David Wilkerson. Irmão Dave, como gostava de ser  chamado, era o pastor da Times Square Church, igreja próxima ao World  Trade Center, em Nova York, Estados Unidos. Ele profetizou sobre a  destruição das Torres Gêmeas.
Deus  está no controle de todas as coisas, é evidente. Se Ele quisesse, podia  ter impedido o acidente automobilístico que vitimou Wilkerson, no  Texas. Mas fiquei me perguntando: Será que a simplicidade e a humildade daquele homem de Deus o impediram de ter um motorista particular para viagens longas? Afinal,  por mais que ele gostasse de dirigir, uma pessoa com 79 anos não possui  reflexos tão rápidos para dirigir em uma auto-estrada.
Por  outro lado, como o irmão Dave era um verdadeiro patrimônio da igreja  evangélica mundial, especialmente dos Estados Unidos, também me  perguntei: Não teria havido falta de cuidado por parte da igreja estadunidense? 
A morte de Wilkerson me levou a refletir muito sobre o cuidado que devemos ter com os nossos decanos. Será que estamos valorizando os nossos profetas e mestres? Penso,  por exemplo, em homens como Antonio Gilberto e Russel Shedd. Esses  eruditos piedosos — verdadeiros patrimônios da igreja brasileira —  precisam de atenção especial e muito respeito. Não devem ser expostos  negativamente ou submetidos a riscos desnecessários, como dirigir o  próprio veículo durante horas em uma auto-estrada ou palestrar o dia  inteiro, sem nenhum descanso.
Duas  mortes, duas oportunidades, dois destinos. A morte de Wilkerson dá-nos a  oportunidade de refletir ainda mais sobre as pregações, os escritos e a  vida desse profeta de Deus. A de Bin Laden dá ao mundo a oportunidade  de avançar um pouco mais rumo à tão esperada e utópica paz mundial. Mas,  onde está a alma do piedoso pregador David Wilkerson? Tenho certeza de  que ela está no Paraíso. Quanto à do cruel terrorista Bin Laden, não  posso dizer o mesmo...
Ciro Sanches Zibordi 
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